Aye, poemas escoceses 

 de Carlos Oliveira Santos

Da introdução

«De uma maneira ou de outra, tudo isto passou a enformar a minha criação poética, com as abordagens que a caracterizam. Chamemos-lhes regressos ao que a modernidade (e, nela, esse século XX, que não começou em 1 de Janeiro de 1900, nem acabou em 31 de Dezembro de 1999) foi tendo de rupturas poéticas, libertadoras da linguagem estética. Como escreveu António Ramos Rosa, numa carta a Sena (1954), em poesia,

«são válidos todos os “regressos” desde que integrados e progressivamente desenvolvidos, válidos ainda quando só nos fizessem recordar a actualidade dum momento de linguagem restituindo-nos vivo e actual o sabor duma grandeza, duma nobreza, duma altissonância».

Regressar, neste caso, significa continuar a afirmar o primado essencial da inovação poética moderna, da aventura estética, da originalidade, de uma poesia que persiste na invenção de formas de linguagem e na busca de expressão do indizível, do incompreendido, do incomunicável.»

Aye poemas escoceses

Ler alguns poemas dos capítulos:

como se fosse aqui
Scottish enlightenments (transfusões prosa/poesia)

textos em prosa de autores escoceses transmutados em poesia

riscos escoceses (apropriações)

apropriação de palavras em textos de autores escoceses (bem como da escritora portuguesa Ana Teresa Pereira) e sua reconstrução poética

Scottish independence constructs (poesia visual)