«Há quem esteja em Portugal a pensar muito em literaturas de outros países. Por exemplo, o Carlos Oliveira Santos… tem uma obsessão pela Escócia e escreveu poemas escoceses. Este Aye é uma antologia de poemas escoceses, que ele faz melhor do que ninguém – e cá está o livro que eu também recomendo.»
Carlos Magno, jornalista, comentador da CNN
«Gostei muito dos seus poemas escoceses. Fortes, vivos e certeiros.»
António Cândido Franco, professor de Literaturas, Universidade de Évora, escritor, diretor de A Ideia, revista de cultura libertária
«É um belíssimo volume; e o seu conteúdo, sendo rico, imensamente variado e profundamente culto, é também surpreendentemente divertido. O humor e até a marotice convivem com uma criatividade transbordante, multímoda, imprevisível, alimentada pelo virtuosismo na manipulação dos recursos literários e visuais.»
Manuel Pedro Ferreira, professor de Musicologia, Universidade Nova de Lisboa, poeta
«O livro chegou hoje. Tão belo! Por enquanto, só vi os meus textos-poemas [NA: incluídos e recriados pelo autor no capítulo riscos escoceses/apropriações]. Inesperados.»
Ana Teresa Pereira, escritora
«This is a kenspeckle collection that will glaiden the hert, upsteer the heid an gie sustenance tae the saul o aw that reads it.»
«Esta é uma coleção de poemas verdadeiramente notável que vai não só alegrar o coração, mas também exercitar o cérebro e alimentar a alma de quem a lê.»
Billy Kay, escritor escocês, no prefácio
«Foi [NA: o lançamento no Funchal] um momento sereno e sublime de poesia, música e canto e… com intervenções do autor sobre aquilo que considera «um fio contínuo de incessante busca da identidade e da capacidade humana, na sua original afirmação romântica da liberdade – aqui, com Burns como exemplo superior (…)». A contagiante simplicidade do autor conduziu a interessantes testemunhos de vários que, na plateia, assistiam. De todo aquele enquadramento, creiam que senti, profundamente, o poema da autoria do Professor Carlos Oliveira Santos, dito de uma forma intensa e sedutora – Uma Declaração de Arbroath… Estou a ler, serenamente, as páginas deste livro. Parabéns e obrigado.»
André Escórcio, professor, blog Educação
Uma edição
Aye, poemas escoceses
de Carlos Oliveira Santos
Este livro é, no meio editorial português, um inédito tributo à Escócia e às suas culturas.
Na parte I (meus), tem originais de Carlos Oliveira Santos repartidos por:
Numa parte II (e de outros), em Scottish poems, reúnem-se traduções do autor de poemas de dez poetas escoceses dos séculos XVIII e XIX, incluindo Alasdair mac Mhaighstir Alasdair, Allan Ramsay, Alison Cockburn, Robert Fergusson, Robert Burns, Carolina Oliphant, James Hogg, Walter Scott, Robert Tannahill e Robert Louis Stevenson.
Aye, poemas escoceses
de Carlos Oliveira Santos
Carlos Oliveira Santos
Nasceu em 1953. Consagrou-se desde muito novo à atividade política anti-fascista, tendo sido diversas vezes preso pela PIDE-DGS, sendo libertado da cadeia de Caxias em 26 de Abril de 1974. Ao longo da democracia, dedicou-se ao ensino e à escrita. É doutorado pela Universidade Nova de Lisboa e, como professor universitário, lecionou entre 1992 e 2018, tendo concluído como docente da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Foi colaborador ou editor em vários órgãos de imprensa e tem 32 livros editados. A sua criação poética publica-se desde 1982, incluído nas antologias P´ra Lavras (Azambuja, Edição dos Autores, 1982) e Anuário de Poesia, Autores Não-Publicados (Lisboa, Assírio e Alvim, 1984), e nos seus livros Palavras Somos Nós (Lisboa, Scribas Editores, 2006), US America (Lisboa, Scribas Editores, 2008) e Aye, poemas escoceses (Lisboa, Âncora Editora, 2024).
A relação com a cultura escocesa iniciou-se mais intensamente na década de 90; é diplomado com os cursos sobre Robert Burns da Universidade de Glasgow e, em 2023, foi eleito presidente de The Cascais Burns Club, o primeiro criado em Portugal, em homenagem ao poeta escocês.
Na casa de Robert Burns, em Alloway, Escócia